O naufrágio de uma embarcação no Rio Solimões, que causou a trágica morte de uma cozinheira, nesta quinta-feira (16), tem causado preocupações às autoridades ambientais do Amazonas por conta do vazamento de óleo, segundo o IBAMA.
O acidente ocorreu próximo à comunidade do Catalão, no município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus).
O IBAMA fiscalizou a área após o acidente e notificou a empresa Companhia de Navegação da Amazônia (CNA) a adotar medidas para conter imediatamente o vazamento de óleo.
O naufrágio aconteceu na manhã do feriado de 15 de novembro, quando o empurrador F-129 colidiu com um tronco submerso, vindo a pique rapidamente. A cozinheira não conseguiu desembarcar a tempo e seu corpo foi resgatado sem vida.
“O odor do combustível vazado pode ser sentido a mais ou menos 300 m do local do acidente”, disse o superintendente do órgão no Amazonas, Joel Bentes.
De acordo com o IBAMA, funcionários da empresa CNA, proprietária da embarcação, realizavam manobra de içamento e tentavam conter a proliferação do vazamento de combustível.
“A equipe do Ibama notificou a empresa a aumentar o número de barreiras de contenção e mantas absorventes para conter o vazamento de óleo diesel no rio como medida imediata e a apresentar relatório preliminar com as possíveis causas do acidente, incluindo o quantitativo de combustível a bordo da embarcação”, disse Bentes.