A força-tarefa contra crimes ambientais no Amazonas registrou 83 prisões, em uma semana, de acordo com balanço divulgado pela Polícia Militar. O reforço nas operações policiais foi feito pelo governador Wilson Lima dentro de um pacote de medidas para inibir as queimadas e o desmatamento, que levaram a uma forte onda de fumaça em todo o estado.
Entre os dias 12 a 19 de outubro, policiais militares coduziram 83 pessoas a delegacias pela prática de crimes ambientais no Amazonas.
Os flagrantes e detenções foram registrados em Manaus, Careiro Castanho, Autazes e Rio Preto da Eva, por meio dos efetivos do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb), Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) e Força Tática.
Segundo o comandante-geral da PMAM, coronel Klinger Paiva, as equipes policiais estão empregadas em regiões onde foram registradas maior incidência de focos de incêndio.
“Reforçamos o policiamento nos municípios mais afetados, para dar apoio ao efetivo que já atua nestas áreas. Conseguimos inibir ações criminosas e realizamos o flagrante de mais de 80 pessoas nesses locais. Vamos continuar atuando fortemente no combate a ilícitos ambientais”.
Afirmou.
Além dos registros de flagrante e condução de suspeitos para as delegacias, a PMAM apreendeu materiais usados para desmatar áreas verdes, como motosserras, facões, retroescavadeiras, além de armas de fogo como espingardas, armas de fabricação caseira e munições.
Força-Tarefa contra crimes ambientais
No dia 11 de outubro, o governador deu o start no reforço das fiscalizações aos crimes ambientais na região do município de Autazes (a 113 quilômetros da capital), com o envio de mais 64 agentes, entre policiais militares e técnicos do Ipaam, além de 16 viaturas e duas aeronaves.
O efetivo designado para Autazes é de policiais do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPAmb) e das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam). Além disso, a PMAM enviou reforço da Rocam e Força Tática para o município de Iranduba (distante 27 quilômetros de Manaus).