O Ministério Público do Estado (MP-AM) arquivou um inquérito civil que investigava a ex-primeira-dama, Elisabeth Valeiko, e o ex-secretário de Meio Ambiente de Manaus, Antônio Nelson Junior.
As investigações foram abertas após denúncias relatarem suspeita de improbidade administrativa por parte de servidores municipais, do secretário e da ex-primeira-dama.
O MP-AM, no entanto, considerou que há falta de provas quanto às acusações e resolveu promover o arquivamento da denúncia.
Em seu parecer, o promotor de Justiça, Edgard Maia de Albuquerque Rocha, afirma que não há, nos autos, elementos que demonstrem as condutas imputadas aos denunciados.
“Não há, nos autos, elementos que demonstrem conduta dos investigados nas alegadas extorsões dos empresários da área de revenda de combustíveis para a liberação das licenças necessárias para o funcionamento de suas atividades, como a LMI e a LMO. Já os atos de improbidade que causam lesão ao patrimônio público estão previstos no artigo 10, caput e incisos, e deixo de transcrevê-los em razão do objeto investigado não se referir a lesão do patrimônio público, e sim em exigir vantagem patrimonial indevida em razão do exercício de cargo público”.
O que dizia a denúncia envolvendo Elisabeth Valeiko?
A denúncia feita ao Ministério Público do Amazonas apontava que empresários da revenda de combustíveis teriam sido alvos de extorsão para que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente concedesse as licenças para o funcionamento dos postos de combustíveis.