O Governo do Amazonas alcançou, nesta sexta-feira (20/10), a entrega de 400 toneladas de mantimentos destinados à população afetada pela seca em todo o estado. A ajuda humanitária faz parte das ações do Comitê Intersetorial de Enfrentamento à Situação de Emergência Ambiental, instituído pelo governador Wilson Lima.
Até agora, já foram transportadas cerca de 30 mil cestas básicas e 42 mil garrafas de água potável para o interior.
O vice-governador Tadeu de Souza vistoriou o galpão da Defesa Civil, nesta sexta, para acompanhar o envio de mil cestas básicas destinadas a Carauari (a 788 quilômetros da capital). Até o fim da estiagem, cerca de 65 mil cestas básicas devem ser enviadas, o que significa quase 800 toneladas de ajuda humanitária.
Ajuda humanitária para Tabatinga
Nos próximos dias, o Governo do Estado, com apoio do Governo Federal, deve entregar mais 10 mil cestas básicas para o município de Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus). Os alimentos serão transportados em uma aeronave da Força Aérea Brasileira e, já no município, em aeronaves menores e embarcações para outras cinco cidades da calha do Alto Solimões, que estão recebendo cerca de 8 mil cestas básicas.
Conforme o boletim divulgado pelo comitê intersetorial, nesta sexta-feira (29/10), 59 municípios permanecem em situação de emergência devido à estiagem, um município segue em situação de alerta e apenas dois em normalidade. Em todo o Amazonas, são 590 mil pessoas afetadas pelo fenômeno natural, o equivalente a 146 mil famílias.
Além de acompanhar os trabalhos logísticos de transporte de ajuda humanitária, o vice-governador Tadeu de Souza se reuniu com membros da equipe técnica da Defesa Civil do Amazonas. Eles discutiram as ações de resposta do Governo do Estado para conter os efeitos das mudanças climáticas, que agravam os períodos de cheia e vazante dos rios.
“É fundamental que possamos agir proativamente para enfrentar os desafios climáticos deste e dos próximos anos, com ações planejadas e integradas. O Governo do Amazonas está trabalhando com planejamento estratégico para garantir o bem-estar e a segurança alimentar das pessoas nessa estiagem”.
Declarou.
