Em Borba (a 149 quilômetros de Manaus), a Câmara de Municipal do município, rejeitou, na noite desta quarta-feira (16), por quatro votos a três e duas abstenções, o pedido de cassação do mandato do prefeito, Simão Peixoto. A decisão causou revolta na população do município.
O processo de cassação foi aberto no dia 20 de junho, depois que o prefeito foi preso pela segunda vez neste ano e afastado do cargo de prefeito por decisão judicial. Ele continua afastado.
Ele foi afastado do cargo no dia 23 de maio por suspeita de desvio de dinheiro do município em processos de licitação. Diante das acusações feitas pelo Ministério Público do Estado do Amazonas, que incluíam corrupção e lavagem de dinheiro, os vereadores decidiram criar uma comissão processante formada por três vereadores.
A defesa de Simão Peixoto alegou a ausência de provas das acusações e criticou a comissão processante por não avançar nas investigações e trabalhar apenas a partir da denúncia do ministério público. A defesa também apontou a existência de documentos com suspeitas de fraude.
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