Uma lutadora de jiu-jitsu e o esposo dela, um policial civil, foram flagrados agredindo uma babá e tentando matar um advogado no estacionamento do Condomínio Life Ponta Negra, na zona oeste de Manaus. Videos mostram o momento da agressão e tentativa de homicídio, quando a mulher saca a arma do marido e atira no advogado.
No vídeo, a mulher que é lutadora de jiu-jitsu aparece espancando a vítima com socos enquanto é incentivada pelo marido que diz: “Bate na cabeça dela. Isso chuta, não deixa ela levantar”.
Depois, a mulher pega a arma do marido, o investigador da Polícia Civil, Nonato Machado, e atira em um advogado que tentou apartar a briga. Ele tentou ajudar a babá, que trabalhava para ele.
Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-AM) esclareceu o ocorrido e disse que vai atuar para que nenhum dos crimes cometidos contra a babá e o advogado fiquem impunes.
Entenda o caso da lutadora de jiu-jitsu que agrediu a babá no Life Ponta Negra
No dia 18 de agosto, no condomínio Life, bairro Ponta Negra, o advogado Ygor de Menezes Colares foi vítima de agressão e tentativa de homicídio ao intervir em uma briga envolvendo uma funcionária. O caso foi registrado no 19° Distrito Integrado de Polícia (DIP).
Ygor tentou apartar a agressão contra a babá do seu filho, mas acabou sendo agredido e baleado por um Policial Civil. Posteriormente, a agressora, identificada como Jussana Machado, utilizou a arma de fogo do policial para efetuar disparos, mesmo após o advogado estar caído no chão.
O Presidente da OAB-AM, Jean Cleuter Mendonça, reafirmou o compromisso da instituição em garantir que nenhum crime contra advogados e contra vítimas como a babá envolvida fique impune. A OAB-AM foi acionada imediatamente por meio do plantão de Prerrogativas e tomou medidas rigorosas diante da gravidade do ocorrido.
Ações em Andamento:
Jussana Machado foi presa em flagrante e enfrentará o Juízo de Custódia.
A OAB-AM fornecerá assistência para garantir a manutenção da prisão preventiva devido à alta periculosidade do ato cometido.
A OAB-AM atuará em conjunto com a Corregedoria da Polícia para solicitar que o Policial Civil seja proibido de portar arma de fogo e buscará seu afastamento cautelar e exoneração do serviço público.