Segundo a SegundoSegundo a SegundoSegundo a Segundo
Aa
  • Cidades
  • Economia
  • Ciência & Tecnologia
  • Colunas & Blogs
    • Plantão do Consumidor
    • Tem golpe na praça
    • Viralizou
  • Cultura
    • Arthur Charles
    • Alexandre Pequeno
  • Esporte
  • Oportunidade
  • Política
  • Polícia
  • Saúde
  • Vídeos
  • Institucional
    • Quem Somos
    • Política de uso
    • Reportar erro
Lendo Pesquisa mostra auxílio de molécula de veneno de peixe em tratamento da asma
Segundo a SegundoSegundo a Segundo
Aa
Search
  • Cidades
  • Economia
  • Ciência & Tecnologia
  • Colunas & Blogs
    • Plantão do Consumidor
    • Tem golpe na praça
    • Viralizou
  • Cultura
    • Arthur Charles
    • Alexandre Pequeno
  • Esporte
  • Oportunidade
  • Política
  • Polícia
  • Saúde
  • Vídeos
  • Institucional
    • Quem Somos
    • Política de uso
    • Reportar erro
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Segundo a Segundo > Blog > Ciência & Tecnologia > Pesquisa mostra auxílio de molécula de veneno de peixe em tratamento da asma
Ciência & Tecnologia

Pesquisa mostra auxílio de molécula de veneno de peixe em tratamento da asma

Redação Segundo a Segundo
Atualizado em 2023/08/24 at 7:13 PM
Redação Segundo a Segundo 2 anos atrás
Compartilhe
Compartilhe

Um estudo, conduzido por pesquisadoras do Laboratório de Toxinologia Aplicada (LETA) do Instituto Butantan, identificou que o peptídeo patenteado TnP, derivado do veneno do peixe niquim (Thalassophryne nattereri), é um potencial aliado ao tratamento da asma. A pesquisa foi publicada na revista Cells.

O peptídeo com propriedades anti-inflamatórias, descoberto em 2007 pelo grupo de pesquisa das imunologistas Carla Lima e Mônica Lopes Ferreira, deu origem a uma série de peptídeos sintéticos produzidos pelo grupo, que foram patenteados no Brasil e em outros 12 países. 

Desde então, pesquisas conduzidas pela equipe têm apontado a molécula como uma possível candidata para tratar doenças inflamatórias crônicas imuno-mediadas.

No trabalho atual, as cientistas compararam grupos de animais com asma tratados com TnP e com dexametasona, fármaco comumente utilizado para tratar a doença, e animais não tratados. 

Assim como o tratamento convencional, o TnP reduziu em mais de 75% o número de células totais que causam inflamação e dano tecidual no pulmão. No caso dos eosinófilos, responsáveis pela inflamação em cerca de metade dos pacientes com asma, a redução foi de 100%.

O tratamento com TnP também impediu a remodelação das vias aéreas e reduziu a hiperplasia das células brônquicas produtoras de muco, fundamental para aliviar os sintomas da asma, como a redução da função pulmonar e obstrução do fluxo aéreo.

Além disso, não foram identificados efeitos adversos – diferente das terapias convencionais, que podem causar sintomas como taquicardia, agitação, dor de cabeça e tremores musculares.

“Nós submetemos o veneno do peixe a uma cromatografia para identificar peptídeos e testamos várias moléculas. Essas toxinas provocam dor, edema, necrose. Até que chegamos a uma fração de peptídeos que não causava nenhuma ação danosa e isso nos chamou atenção. Esse tipo de descoberta é o outro lado da moeda”, diz a pesquisadora Mônica Lopes-Ferreira, responsável pelo estudo.

O passo seguinte foi fazer o sequenciamento do TnP para identificação da sua estrutura e permitir a produção dos peptídeos sintéticos em laboratório – assim, as pesquisadoras não dependem mais da extração do veneno do peixe e podem testar as moléculas sintéticas em diferentes modelos de doenças.

Em estudo pré-clínico anterior, publicado em 2017 na revista PLOS One, a molécula TnP também apresentou potencial contra a esclerose múltipla, atrasando o aparecimento dos sintomas e reduzindo a gravidade da doença em camundongos. 

A próxima etapa, segundo Mônica, é testar o tratamento em modelos de doenças oculares.

Peptídeo já se mostrou seguro

Para avaliar a toxicidade e segurança do peptídeo TnP, a equipe liderada por Mônica testou a molécula em zebrafish (ou peixe paulistinha), um modelo animal de pesquisa toxicológica pré-clínica que apresenta 70% de semelhança genética com humanos. 

Não houve registro de disfunções cardíacas nem problemas neurológicos causados pelo peptídeo após atravessar a barreira hematoencefálica.

O veneno do peixe niquim é estudado pelo Butantan desde 1996. Trata-se de um peixe peçonhento brasileiro que predomina nas regiões Norte e Nordeste do país. A espécie costuma se esconder em buracos na areia e é capaz de sobreviver por até 18 horas fora d’água, podendo provocar acidentes graves. 

O contato com seus espinhos causa dor aguda, sensação de queimação, inchaço e necrose.

Leia também

WhatsApp para de funcionar em iPhones antigos; Confira se o seu está na lista

Edital com R$5,7 milhões para pesquisas sobre o SUS no Amazonas chega à reta final de inscrições

Seu celular pode estar em risco: veja como se proteger de hackers

Edital Sinapse da Bio oferece R$3 milhões para startups na Amazônia 

Gavião-real é resgatado pelo Ibama no Amazonas

Termos Peixes, tratamento de asma
Redação Segundo a Segundo 24/08/2023 27/08/2023
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Email Print
Artigo anterior Aspirina não deve ser usada diariamente para prevenção de primeiro AVC em idosos
Próximo Artigo Formações técnicas em saúde: as melhores alternativas para quem quer entrar no mercado
© Segundo a Segundo. A informação que você precisa saber
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok