Conforme dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 9 mil brasileiros consomem mais que o dobro da quantidade de sal recomendada por dia, que é 5 gramas.
O condimento indispensável nos pratos gastronômicos, realça o sabor dos alimentos. Porém, todo o excesso faz mal e, no caso do sal, pode gerar doenças.
“Quando consumimos sal em excesso, corremos o risco de desenvolver doenças crônicas relacionadas ao funcionamento dos rins e do sistema circulatório. Uma das mais predominantes na população adulta e idosa é a hipertensão arterial, uma doença de base renal que, quando não tratada ou prevenida, pode levar a graves problemas cardiovasculares e circulatórios”, destacou a nutricionista, Daíse Cunha, da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM).
Além disso, o excesso de sal pode agravar doenças como insuficiência renal crônica e diabetes, causando retenção de líquidos, desequilíbrio eletrolítico, ganho de peso e até o risco de câncer de estômago. Controlar o consumo de sal é essencial para prevenir complicações em pacientes com essas condições médicas.
A nutricionista, que também é especialista em nutrição clínica com ênfase em nutrigenômica, nutrigenética e imunonutrição, elenca dicas de como educar a população a não consumir tanto sal em suas alimentações.
“As principais maneiras de tentar evitar o consumo exagerado do sal, que é o cloreto de sódio. É não colocar o saleiro à mesa, não adicionar mais sal na comida após preparo. Reduzir o consumo de alimentos embalados, industrial e principalmente os ultraprocessados como biscoitos recheados, macarrão instantâneo, refrigerantes, suco de caixas, achocolatados e temperos de tablete”, explicou.