A Delegacia de Homicídios e Sequestros (DEHS), da Polícia Civil do Amazonas, prendeu um dos suspeitos do assassinato da jovem Débora da Silva Alves, de 18 anos, que estava grávida de oito meses quando foi morta com requintes de crueldade. A principal suspeita é de que o crime tenha sido encomendado pelo pai do bebê, que seria contra a gestação.
Um dos envolvidos no crime, identificado como José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, foi preso na quinta-feira (03/08). Segundo a polícia, foi ele quem indicou para as equipes de investigação o terreno baldio no bairro Mauazinho, na zona leste de Manaus, onde o corpo da jovem estava enterrado.
O brutal assassinato teria como motivação o fato do pai do bebê – e principal suspeito do crime – não aceitar a gestação da vítima. O suspeito se chama Gil Romero Machado Batista, de acordo com a Delegacia de Homicídios.
Debora estava desaparecida desde o dia 29 de julho. O caso havia sido noticiado pelo Segundo a Segundo. Aquela altura, a família suspeitava das razões do desaparecimento, mas não queria acreditar em tamanha brutalidade, afinal, a jovem estava no oitavo mês de gestação.
Conforme a família, Debora estava sendo ameaçada por Gil Romero, que não aceitava a gravidez dela. Casado, ele se envolveu com a jovem e temia que a mulher descobrisse a infidelidade e que ele seria pai de uma criança de outra mulher.
O corpo de Débora Alves foi reconhecido pela família dela no Instituto Médico Legal (IML). O paradeiro do bebê que ela esperava, no entanto, é desconhecido.
“Reconhecemos pelos brincos, parte dos cabelos e pelo vestido que ela estava usando. A mãe dela e eu também reconhecemos”, disse a tia da jovem, Rita de Cássia Silva.
Na manhã de quinta-feira (03/08), o corpo da jovem foi encontrado enterrado em uma cova, em uma área de mata, na comunidade Parque Mauá, bairro Mauazinho, na zona leste de Manaus. Durante o ato de brutal violência, ela teve os pés cortados e o corpo carbonizado.