A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e integrantes das forças de segurança realizaram na manhã desta quinta-feira (27/07), uma revista geral na da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), localizada na zona leste da capital.
A ação foi realizada de forma integrada entre a Seap, por meio do Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP), e da Polícia Militar do Amazonas, por meio do Comando de Policiamento Especializado (Batalhão de Choque, Comando de Operações Especiais (COE), Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) e Companhia Independente com Cães (CIPCães).
O titular da Seap, coronel Paulo Cesar, coordenou as atividades que ocorreram de forma conjunta com os órgãos públicos atuantes no Sistema Prisional. Estiveram presentes e acompanharam as ações de revista o Promotor de Justiça do Ministério Público do Amazonas, Marcelo Almeida, o Juiz de direito do Tribunal de Justiça do Amazonas (Tjam), Saulo Góes Pinto, os Defensores Público do Amazonas; Theo Eduardo Ribeiro Costa e Roger Moreira Queiroz, e de representantes da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).
Coronel Paulo Cesar ressaltou a importância da integração entres os órgãos estaduais e federais visando à segurança dos internos e dos servidores das unidades prisionais. “Todas as ações adotadas pela Seap Am, têm sido comunicadas e acompanhadas pelos órgãos de fiscalização estadual e também pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (SENAPPEN). Durante a revista de hoje, não foi encontrado nenhum material ilícito, Isso mostra a eficiência das forças de segurança do Estado”, afirmou.
“O Ministério Público acompanha periodicamente as revistas e inspeções realizadas nas unidades prisionais do Estado, e observa com satisfação a transparência com que a SEAP tem conduzido as medidas necessárias para evitar uma crise”, declarou Marcelo Almeida, promotor de Justiça.
O Grupo de Fiscalização e Monitoramento do Sistema Carcerário (GMF), realiza frequentes inspeções nas unidades prisionais do Estado, e, mais uma vez, fez-se presente para acompanhar os trabalhos realizados hoje na UPP. “É necessário destacar que populações mais vulneráveis, como a LGBTQIAPN+, recebeu suporte prévio, com os devidos cuidados e orientações para que os trabalhos ocorressem sem transtornos ou violações”, ressaltou o Juiz de direito Saulo Pinto.
“O acompanhamento pelo Núcleo de Atendimento Prisional da DPE/AM, tem por objetivo resguardar a dignidade da pessoa humana, bem como dar tranquilidade aos familiares das pessoas privadas de liberdade”, pontuou o Defensor Público, Theo Ribeiro Costa.