Com a presença cada vez maior de animais nos lares de todo o país, fazendo com que o Brasil possua a terceira maior população de pets do mundo – conforme a consultoria alemã GFK –, o segmento tem projetado resultados expressivos: alta de 15,8% em 2023 e de 15% em 2024, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). E o mercado local acompanha o desempenho nacional, atraindo grandes franquias como a ComportPet, prevista para ser inaugurada em outubro.
Um dos braços do Grupo Comport (referência nacional em adestramento, hotel, day care, comportamento canino), a empresa foi fundada pelo baiano Cleber Santos, autoridade e mentor de negócios no setor pet, que possui mais de 18 anos de experiência no mercado.
Ele e a esposa e sócia, Dan Batista – que também é baiana e mentora com larga experiência na área pet –, escolheram a capital amazonense para receber a nova loja ComportPet após uma série de pesquisas identificando um crescimento de 20% do mercado pet local, em relação a evolução de outras capitais. Além disso, com base nos estudos, o perfil de consumidores da região é formado por pessoas bastante interessadas por produtos e serviços relacionados ao cuidado dos animais de estimação, como ração, brinquedos, acessórios, banho e tosa, hotéis, clínicas de saúde.
“Expandir o nosso negócio é a forma que eu tenho de agradecer, pois um cachorro salvou minha vida no período em que eu era um adolescente em situação de rua, andando pela cidade de São Paulo. Por isso, a intenção é levar a ComportPet a outros estados e capitais, apresentando um novo conceito de creche, hotel e clínica em um único espaço. No caso de Manaus, com 500m² para creche e hotel, trazendo mais conforto e bem-estar para os animais”, adianta o especialista.
O casal empreendedor reforça que o espaço foi cuidadosamente projetado para atender às expectativas dos ‘papais’ e ‘mamães’ dos filhos de quatro patas. Não à toa, o enriquecimento ambiental fez parte de todo o processo de projeção da loja.
Trajetória
A história de Cleber como empreendedor do segmento pet começou ainda na adolescência, quando ele criou conexão com os animais enquanto perambulava pelas ruas de São Paulo à procura de emprego. Quem o acompanhou durante essa fase desafiadora foi o cachorro vira-lata Grafit, que o adotou e o seguia em busca de oportunidades.
Em uma dessas buscas, o ‘aspirante a empresário’ chegou a trabalhar em um petshop, como pesador de ração, banhista, tosador e outras funções. Isso tudo até se alistar nas Forças Armadas, onde foi convocado e designado ao canil e começou a estudar mais sobre animais e seus comportamentos, conhecendo esse universo que o alçou a um grande empresário do segmento.
Para o mentor de negócios para o segmento pet, esse mercado está cada vez mais em alta e gerando muito dinheiro e novos negócios, o que desperta um grande interesse aos novos empreendedores. No entanto, ele explica que, além do desejo de ganhar dinheiro e o amor pelos animais, é necessário colocar na balança o quão rigoroso é o setor.
“Temos que balancear as situações, pois é necessário amar o que fazemos, mas estar ciente que esse mercado é extremamente exigente. Estamos lidando com os ‘filhos’ de quatro patas de quem paga pelo serviço. Além disso, é importante que o empresário do ramo se prepare, tenha um controle muito grande dos processos, seguindo padrões e metodologias que funcionem na prática e, claro, entenda que o lucro é o ativo imprescindível para impulsionar o crescimento do seu negócio”, conclui.
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