Os três primeiros meses do ano registraram um aumento de 32,5% no número de remunerados pelo programa Trabalhando a Liberdade, em comparação com o mesmo período do ano passado. O programa tem como meta a ressocialização e a remição de pena dos detentos, o que antes só era possível por meio de atividades de leitura e estudo.
O programa criado pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) já ofertou 633 vagas até março deste ano. Também houve aumento no quantitativo dos detentos que trabalham apenas pela remição. Na capital, são 974 reeducandos nas unidades prisionais.
Já no interior, são 190 detentos inseridos em projetos de trabalho nas unidades dos municípios de Itacoatiara, Coari, Maués, Parintins, Tabatinga, Tefé e Humaitá, contabilizando um total de 1.164 presos trabalhadores não remunerados, previsto na Lei de Execução Penal (LEP).
Para o titular da Seap, coronel Paulo Cesar, os números alcançados evidenciam a evolução do programa.
“Desde a sua implantação já passaram pelo programa mais de 2.630 reeducandos. É um número muito bom e mostra a evolução do programa, que começou lá atrás com apenas 20 custodiados trabalhando e, até então, sem receber salário, muito diferente do que nós alcançamos e vemos atualmente”, pontuou.