Nesta segunda-feira (19), a Câmara Municipal de Borba instaurou a comissão processante de cassação do mandato do prefeito afastado, Simão Peixoto. Do lado de fora, protestos a favor e contra a medida ocorriam.
O prefeito Simão Peixoto está preso no âmbito de uma investigação do Ministério Público do Estado (MPE-AM) que apura um esquema de corrupção em licitações na cidade que fica a 339 quilômetros da capital amazonense.
Segundo o MP-AM, Simão é o líder de um esquema de corrupção que fraudou licitações e promoveu lavagem de dinheiro em Borba. Antes disso, ele já havia se envolvido outros casos judiciais. Em um deles, foi acusado de violência política contra uma vereadora.
Antes de ser preso, Simão ficou conhecido no mundo inteiro após montar um ringue e lutar contra um adversário político.
“É de grande responsabilidade, é um novo passo e daqui pra frente e vou me empenhar para gente esclarecer os fatos e tomar a melhor decisão e que os outros colegas possam votar com clareza com os fatos. Se pudesse ser hoje, a gente votava pela cassação”, disse a vereadora Tatiana dos Santos, que vai presidir a comissão na Câmara de Borba.
Sete vereadores de Borba votaram a favor da abertura da comissão processante. O relatório ficará à cargo do vereador Pedro Paz Vieira.