O Amazonas contabiliza o abate de 37.117 bovinos no 1º trimestre de 2023, sendo o penúltimo Estado do Norte no ranking de abate. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (6). Em comparação ao último trimestre do ano passado, o quantitativo de abate bovino aumentou apenas em 1.260 cabeças, este ano.
No Norte do país, os Estados que somaram maior quantidade de abate nos três primeiros meses do ano foram: Tocantins (279.950 cabeças); Rondônia (638.101 cabeças); Pará (611.162 cabeças); Acre (96.185 cabeças) e Roraima, com 18.479 cabeças bovinas abatidas.
Conforme o IBGE, os dados englobam os estabelecimentos em situação regular e que estão em dia com a inspeção sanitária federal, estadual ou municipal.
No Brasil, o abate de bovinos chegou a 7,34 milhões de cabeças no 1º trimestre de 2023, alta de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas 2,7% inferior em comparação com o 4º trimestre de 2022. O supervisor da pesquisa, Bernardo Viscardi, explica que a queda no abate de bovinos em relação ao 4º trimestre de 2023 é esperada devido a efeitos sazonais.
“O último trimestre é o ponto mais alto do ano com aumento do consumo de carnes devido às festas e aumento de renda com o décimo terceiro. A queda no início do ano também é relacionada à redução do consumo interno devido a despesas extras como IPTU, IPVA e material escolar”.
Ela acrescentou, ainda, que o consumo no primeiro trimestre foi superior. “Outro fator foi o embargo da China afetando a exportação brasileira que, ainda assim, foi a segunda maior da série histórica iniciada em 1997 para um primeiro trimestre”, analisa Viscardi.