O ex-deputado federal Bosco Saraiva foi nomeado titular da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A portaria de nomeação saiu na edição desta terça-feira, 25, do Diário Oficial da União (DOU). Na manhã de hoje, o novo superintendente reuniu servidores e profissionais da imprensa na sede da autarquia para anunciar o tripé prioritário de sua gestão: integração regional, interiorização e modernização.
“Primeiro, o fortalecimento da integração regional. Nós vamos avançar muito na direção de Rondônia, Roraima, Acre e Amapá, sem deixar o Amazonas de lado. Vamos fortalecer bem essa relação com nossos incentivos, com a força das nossas bancadas lá em Brasília, com a orientação do nosso vice-presidente Geraldo Alckmin, com a determinação do presidente Lula, para que possamos empreender esta jornada nesse sentido”, declarou, em coletiva.
Bosco foi deputado federal até janeiro deste ano. Antes, foi vice-governador na administração de Amazonino Mendes, além de vereador, deputado estadual e secretário de infraestrutura e de segurança pública do Estado. O novo superintendente pretende usar a experiência acumulada para ampliar, também, a presença da Suframa nos 61 municípios do interior do Amazonas.
“Vamos trabalhar muito fortemente pela interiorização dos incentivos da Suframa. Isso quer dizer ir aos municípios do interior. Eu conheço todos eles e irei lá juntamente com os técnicos da Suframa, agora na condição de superintendente desta importantíssima autarquia de desenvolvimento regional, que é, sem dúvida nenhuma, a mais importante da Amazônia Ocidental”, afirmou.
‘Não podemos mais ficar atrasados’
A Suframa estava há 114 dias sem titular, desde o início do governo Lula. Bosco Saraiva assume o cargo em meio aos debates em torno da nova reforma tributária, uma das pautas centrais da economia nacional. A Suframa gerencia o modelo Zona Franca de Manaus, responsável pela geração de mais de 500 mil empregos, entre diretos e indiretos.
“Não podemos mais ficar atrasados. A modernização da Suframa quer dizer avanço tecnológico, mas isso passa também pelo fortalecimento da importância dos servidores, que é incomensurável para a Amazônia. Eles perderam muito o seu poder de ganho na última década e nós precisamos restaurar isso”, concluiu Bosco Saraiva.