Produtores agropecuários do Sul do Amazonas que vivem sob o temor de terem cabeças de gado apreendidas pelo Ibama terão maior prazo para regularização. A informação é do governador Wilson Lima que reuniu com o presidente do órgão, Rodrigo Agostino, para tratar sobre o assunto, na noite desta quarta-feira (4).
O risco de apreensão envolve cerca de 2,5 mil cabeças de gados que estão em áreas embargadas pelo Ibama. O órgão nega que a medida atinja 500 mil cabeças de gado.
O Ibama diz que as terras são ocupações irregulares e também ocasionam degradação ambiental.
A orientação inicial do Ibama era a de que quem fosse notificado teria cinco dias para regularizar, corrigir, prestar esclarecimentos ou apresentar documentos que comprovem a legalidade da propriedade rural e da de área de pastagem dos animais.
Agora, a promessa do órgão ambiental federal de que os pecuaristas poderão fazer as mudanças com mais tempo. Cada caso será avaliado individualmente.
Nas redes sociais, Wilson Lima disse que o presidente do órgão, Rodrigo Agostino, se comprometeu em expandir o prazo. Para isso, os produtores precisarão pedir oficialmente ao Ibama.
As áreas embargadas abrangem os municípios de Lábrea, Apuí, Humaitá e Manicoré.
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