Segundo a SegundoSegundo a SegundoSegundo a Segundo
Aa
  • Cidades
  • Economia
  • Ciência & Tecnologia
  • Colunas & Blogs
    • Plantão do Consumidor
    • Tem golpe na praça
    • Viralizou
  • Cultura
    • Arthur Charles
    • Alexandre Pequeno
  • Esporte
  • Oportunidade
  • Política
  • Polícia
  • Saúde
  • Vídeos
  • Institucional
    • Quem Somos
    • Política de uso
    • Reportar erro
Lendo Brasil vai ampliar produção de mosquitos ‘do bem’ contra dengue, zika e chikungunya
Segundo a SegundoSegundo a Segundo
Aa
Search
  • Cidades
  • Economia
  • Ciência & Tecnologia
  • Colunas & Blogs
    • Plantão do Consumidor
    • Tem golpe na praça
    • Viralizou
  • Cultura
    • Arthur Charles
    • Alexandre Pequeno
  • Esporte
  • Oportunidade
  • Política
  • Polícia
  • Saúde
  • Vídeos
  • Institucional
    • Quem Somos
    • Política de uso
    • Reportar erro
Follow US
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Segundo a Segundo > Blog > Saúde > Brasil vai ampliar produção de mosquitos ‘do bem’ contra dengue, zika e chikungunya
Saúde

Brasil vai ampliar produção de mosquitos ‘do bem’ contra dengue, zika e chikungunya

Redação Segundo a Segundo
Atualizado em 2023/04/11 at 2:04 PM
Redação Segundo a Segundo 2 anos atrás
Compartilhe
Método tem resultados comprovados em diversos países do mundo - Apu Gomes / AFP
Método tem resultados comprovados em diversos países do mundo - Apu Gomes / AFP
Compartilhe

A partir de uma parceira tecnológica internacional, o Brasil vai aumentar a capacidade de produção de mosquitos com uma bactéria capaz de impedir a infeção por dengue, zika e chinkungunya.

Chamado de Wolbachia, o microrganismo impede o Aedes aegypti de transmitir as doenças. O método é considerado um dos mais promissores no controle dessas epidemias e vem sendo implementado em diversos países, com resultados positivos. 

O Brasil, que já tinha um projeto piloto desde 2012 em cinco cidades, agora terá a possibilidade de transformar a experiência em uma política pública nacional. O projeto envolve a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a entidade internacional World Mosquito Program (WMP), o Ministério da Saúde (MS) e o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP).

Na última década foram iniciadas inserções do mosquito na cidade do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ), Campo Grande (MS), Petrolina (PE) e Belo Horizonte (MG). Houve redução de 69% dos casos de dengue e 56% de chikungunya nas áreas que receberam o inseto em Niterói, por exemplo. Na região norte da capital fluminense, comunidades periféricas chegaram a registrar queda de 38% na dengue.

Receba as notícias do Segundo a Segundo diretamente no seu telefone

Com base no perfil epidemiológico de cada região, o MS vai definir os municípios prioritários para a ação. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel, afirma que a intenção é alcançar cerca de 70% das regiões com maior incidência das doenças nos próximos quatros anos.

“Esse é um exemplo de como a ciência e a tecnologia são, finalmente, incorporadas à saúde pública. Nós temos consciência de que a incorporação dessa tecnologia vai ter resultados no médio e no longo prazo. O Ministério da Saúde está comprometido em implementar no menor tempo possível e no maior número de municípios possível.”

Entre as ações previstas no projeto está a construção de uma biofábrica com capacidade de produzir até 100 milhões de exemplares de mosquitos com Wolbachia por semana e cinco bilhões de ovos por ano. Os recursos já estão garantidos.

Com a capacidade produtiva atual, a Fiocruz já vai começar a elencar municípios para receber os mosquitos. Está previsto um aporte adicional de R$ 80 milhões para ampliação imediata do método. 

Será criado ainda um fundo de contrapartida. A ideia é incentivar empresas brasileiras, instituições de caridade e indivíduos de alto patrimônio líquido a investir na aplicação da tecnologia. 

Mosquito mutante?

A Wolbachia é uma bactéria observada em 60% dos insetos identificados no planeta, mas não é natural no Aedes aegypti. A descoberta de que a espécie passa a infectar menos quando recebe o microrganismo foi feita há 15 anos por cientistas da Monash University em Melbourne, na Austrália, e pelo coordenador do Programa no Brasil, Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz.

Vale ressaltar que contaminar o mosquito com a Wolbachia não cria uma nova espécie e é um método comprovadamente seguro e sustentável. A bactéria manipula a reprodução dos insetos em que está presente e passa de geração em geração após as primeiras inserções. Com o tempo, o número de indivíduos com o microrganismo aumenta naturalmente. 

“No Brasil, temos trabalhado desde 2012 em áreas bem pequenas, coletando informações e evidências para que pudéssemos crescer sempre baseados na ciência. Conseguimos, nessa primeira fase, até hoje, três milhões de habitantes protegidos no país. O que estamos anunciando hoje é uma guinada de produção industrial para, depois de dez anos, termos capacidade de proteger 70 milhões de habitantes”

Afirmou Luciano Moreira no evento de lançamento da iniciativa.

Do Brasil de Fato

Por: Nara Lacerda

Edição: Thalita Pires

LEIA MAIS:

Conselho de Medicina proíbe prescrição médica de anabolizante para fins estéticos

Leia também

ANS amplia cobertura de medicamentos para tratamento de asma grave

Queda de idosos: veja cuidados básicos para evitar acidentes

Mais de 40 bebês morreram em Manaus em decorrência da sífilis; Outras 96 crianças têm a doença

Número de óbitos no território Yanomami reduz 21%, diz Ministério da Saúde

Teste de gravidez de farmácia é realmente seguro? Especialista explica como realizar

Termos Brasil, Chikungunya, Dengue, Mosquitos, zika
Redação Segundo a Segundo 11/04/2023 16/04/2023
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Email Print
Artigo anterior Para todo gosto: parte essencial da cultura brasileira em diferentes preparos, o feijão está saindo da dieta regular das famílias - ©Shelley Pauls/ Unsplash Brasil pode deixar de comer feijão regularmente até 2025
Próximo Artigo Operação policial termina com cinco prisões no Educandos, Petrópolis e Redenção
© Segundo a Segundo. A informação que você precisa saber
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?
Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok