O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM) solicitou para a Polícia Federal informações sobre o Inquérito Policial que apura suspeita de compra de votos por dois homens que sacaram mais de R$ 3 milhões, em dinheiro vivo, em uma agência bancária da zona sul de Manaus.
Durante a operação, foram presos Francisco Timóteo de Castro e Victor Hugo da Cruz Castro, em outubro de 2022. Os dois foram presos sete dias depois de fazer o saque milionário. Na época da prisão, a PF informou que os suspeitos estavam acompanhados de uma empresa de transporte de valores, e que eles tinham vínculos com um político do estado do Acre.
Segundo os autos do processo, disponíveis no site do TRE-AM, a Polícia Federal solicitou dia 06 de dezembro do ano passado um prazo de 120 dias para prosseguir com as investigações. A solicitação ainda não foi analisada pelo magistrado que cuida do caso.
Fabrício Frota Marques, o relator do TRE-AM, informou que, após a solicitação de prorrogação de prazo, já se passaram mais de cem dias. Com isso, a Justiça Eleitoral cobrou que a PF informe o andamento das investigações, para correr com os trâmites legais do processo.
Os advogados de defesa dos suspeitos alegaram, de acordo com o processo, que o saque no valor de R$ 3 milhões é um fato atípico, sem indícios de crime eleitoral. Os advogados também solicitaram o arquivamento das investigações.
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