Um Projeto de Lei envolvendo a entrada de bebidas e alimentos no bumbódromo de Parintins nos dias de festival, tem agitado a cidade. Isso porque pode acabar entrando marcas que são concorrentes da maior patrocinadora do evento, a Coca-Cola.
Durante a votação sobre o PL, o prefeito do município, Bi Garcia, vetou parcialmente a lei, pois entendeu que a lei era genérica e não apresentava especificações, por exemplo, sobre quantidades e marcas.
O prefeito ainda alertou para o risco de Parintins perder a patrocinadora master do evento, já que poderia ter dado autorização para entrada de marcas concorrentes à Coca-Cola, que este ano investiu R$ 2,5 milhões no festival.
A entrada de água já é permitida desde o ano passado. O Governo do Estado distribui água aos torcedores na fila da arquibancada.
No ano passado, foram distribuídos 70 mil copos de água com a marca do Casama, do governo e este ano, a estatal prometeu distribuir 250 mil copos personalizados.
O projeto também repercuti em Manaus. Assessores jurídicos da deputada Alessandra Campelo (PSC) informaram que a lei era inócua, já que em 2019, a ALE-AM aprovou projeto de lei da parlamentar que já trata desse assunto, com especificações.
Polêmicas com patrocinadores
Em 2005, os bumbás Caprichoso e Garantido recebiam patrocínio da operadora Vivo, mas o Garantido apareceu na arena com uma bandeira da operadora Amazônia Celular,que naquele período, era a principal concorrente da Vivo, em um homem “homem voador”.
Como resultado, a Vivo, então segunda maior financiadora privada da festa, rompeu o contrato e nunca mais voltou para Parintins.
LEIA MAIS:
Anatel libera instalação do 5G em Parintins a partir de 27 de março