A companhia amazonense Circo Caboclo apresenta, em Belém (PA), a “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático”, nos dias 7 e 8 de março, às 19h, no Teatro Experimental Waldemar Henrique, na Avenida Presidente Vargas, 645, no bairro Campina. O espetáculo é livre para todos os públicos e a entrada gratuita. Além das apresentações, os artistas de Manaus darão três oficinas de técnicas circenses na “metrópole da Amazônia”.
O projeto é uma proposta artística que mescla acrobacia, a dança, a música e a atuação em cena. O espetáculo conta com números de acrobacia de solo, acrobacia aérea, manipulação e números de equilíbrio.
No elenco, estão os acrobatas Jean Winder e Laisa Silva, na música Alexandre da Amazônia, Cícero Benedito e Wilkerson Lima, iluminação de Daniel Ferrat, com a produção de Jean Winder e Amanda Magaiver (Manaus), além de Yure Lee (Belém). Cícero Benedito também como videomaker e fotógrafo.
O espetáculo circense é composto de acrobacias aéreas em conjunto com a música ao vivo, visando trazer sensações diferentes e emocionar a plateia.
“A nossa maior recomendação é que o público venha curioso e disposto a se divertir porque tenho certeza de que é isso que acontecer. Todo mundo ficará bem impressionado e contente assim que absorver a proposta por estar vendo assim esse tipo de conteúdo pessoalmente”.
Explica o acrobata Jean Winder.
Intercâmbio cultural
A companhia independente, por meio do espetáculo, realiza um intercâmbio cultural entre os artistas de Manaus (AM) e Belém (PA). Conforme Winder, a exibição marca uma parceria para fortalecer a classe artística do Norte, que visa mais apresentações, cursos e espetáculos no futuro.
“Esse movimento faz com que tenhamos uma relação muito fortalecedora entre os artistas do Norte do Brasil. Apresentaremos o espetáculo em Belém e daremos três oficinas de técnicas circenses. Então, temos esse objetivo de ter um diálogo com a classe artística de Belém, do Pará, isso fortalecerá as nossas relações. Aproveitaremos para contribuir com a formação livre dos artistas do Pará, compartilhando as nossas experiências, as nossas técnicas. Considero isso muito importante para fortalecer o diálogo entre as nossas cidades para termos um diálogo mais direto, algo definidor de objetivos, de focos e esse espetáculo representará nesse momento um entendimento bem geográfico da questão”, disse.
Experiência circense
A acrobata Laisa Silva atua como professora de balé e, na arte circense, se arrisca realizando atividades aéreas em aparelho e tecido, se dedicado para realizar as atividades artísticas com perfeição e convida para o espetáculo. “Tenho certeza de que esse espetáculo vai encantar e que as pessoas vão gostar”, conta.
A “Experiência Flutuante” conta com um proposta musical mescladas as performances artísticas. Ao lado de Alexandre da Amazônia e Wilkerson Lima, o músico Cícero Benedito conta que as músicas buscam fazer uma unicidade entre o urbano e o natural.
“Visamos criar as músicas a partir de instrumentos variados, alguns deles sendo indígenas, por exemplo, e outros com mais contemporâneos, como a guitarra, o baixo e bateria, juntos a esses instrumentos temos também flautas. O intuito é ir atrás de uma percussividade, buscamos um canto mais feroz, trazer essa perspectiva dessa construção entre um ponto e outro”, afirma.
“Na música buscamos trazer essa dimensão da sensação, dessa flutuação entre um ponto e outro, de uma liberação, de tensão e um relaxamento pautado pela construção artística que todos nós buscamos trazer para esse espetáculo.
destaca Cícero.
Cia Circo Caboclo
O projeto “Experiência Flutuante — Espetáculo acrobático” é realizado pela Companhia Circo Caboclo. Criada em 2017, a companhia de artes se dedica à investigação e produção artística por meio da linguagem circense, na cidade de Manaus.
Fundada pelo artista amazonense Jean Winder, a cia Circo Caboclo propõe estabelecer e produzir processos artísticos entre profissionais latino-americanos e ressignificar “fronteiras” por meio da arte e da tecnologia. Mais detalhes da companhia no Instagram: @circocaboclo.