Alunos da Escola Estadual de Tempo Integral (EETI) Engenheiro Professor Sérgio Alfredo Pessoa Figueiredo, na zona norte de Manaus, aprenderam os conceitos teóricos da disciplina de Química de uma forma diferente: a partir da produção de sabonetes artesanais. A iniciativa, que também apresentou aos discentes uma forma de empreender, faz parte do Programa Ciência na Escola (PCE), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Sob a coordenação da professora de química Karla Sales, o projeto foi desenvolvido com estudantes do Ensino Médio e incluiu de forma didática os aspectos científicos envolvidos na fabricação dos sabonetes ao cotidiano dos estudantes, aliando com isso a criatividade e o empreendedorismo.
“Além dos aspectos científicos envolvidos no processo, também era uma oportunidade de desenvolver outras habilidades dos alunos, a partir de temas relacionados ao conteúdo programático do Ensino Médio. Entre os quais estão solubilidade, concentração das soluções, processo de saponificação, identificação de compostos orgânicos, entre outros”, explicou.
Etapas
Para o projeto, os estudantes do 3º ano do Ensino Médio participantes da ação realizaram pesquisas bibliográficas em livros, revistas e tutoriais disponibilizados na internet. Depois disso, selecionaram algumas receitas e prepararam os ingredientes necessários para a produção dos sabonetes.
Entre os materiais utilizados pelos participantes da pesquisa estão formas de PVC e silicone, termômetro, provetas, essências para sabonetes, corantes e ervas secas.
Conforme relatou a professora, o projeto permitiu aproximar a ciência da comunidade escolar e ainda ofereceu a oportunidade de aprender mais sobre o empreendedorismo. A ação foi amparada pela Fapeam, por meio do Edital nº 004/2021, do PCE.
“Sem dúvida o incentivo da Fundação é importante, pois possibilita o despertar do aluno para a pesquisa científica, além de fomentar uma atividade em que o aluno poderá, dependendo do projeto, desenvolver as habilidades adquiridas para empreender no futuro. E, enquanto professora coordenadora, o incentivo da Fapeam é fundamental e permite que possamos desempenhar também o papel de pesquisador científico”, finalizou.