A Justiça do Amazonas concedeu prisão domicilar a Gilson Mattos Rodrigues, de 42 anos, preso suspeito de liderar uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas. A decisão foi tomada no último domingo (01/01), após alegações da defesa dele de um grave problema de saúde, ocasionado por uma hérnia de hiato.
Também conhecido como “Rei do Skunk”, Gilson é acusado de ser líder de uma organização criminosa de tráfico internacional de drogas. Ele foi preso em 2020 durante a Operação Mamon, da Polícia Civil, a maior operação de combate ao tráfico de drogas história da polícia do Amazonas.
O juiz responsável pela decisão, Fábio Lopes Alfaia, alega que “o indeferimento da medida poderá causar risco de morte ao sentenciado ou acusado”.
Foi determinado pelo magistrado que a prisão domicilar será pelo prazo de 60 dias e que Gilson só poderá se ausentar da residência para tratamento médico, com autorização prévia. Ele está proibido de ausentar-se entre 22h até as 6h do dia seguinte, exceto com devida justificativa.
Considerada a maior operação contra o tráfico de drogas já registrada na história do Amazonas, a operação Mamon apreendeu mais de seis toneladas de entorpecentes, além de 20 veículos, uma lancha, duas balsas, um jet ski, joias, mais de 20 armas de fogo e o montante de R$ 3 milhões em espécie. O prejuízo ao crime organizado está estimado em mais de R$ 100 milhões.