A Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas realizou o resgate de 37 animais silvestres, na obra do novo Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+), no trecho entre a alça de retorno da avenida Manaus 2000 e a rua Alberto Carreira, bairro japiim, zona sul. A ação integra o Plano de Gestão Ambiental e Social (PGAS) do programa, que tem normas definidas para a proteção e preservação da fauna silvestre.
Conforme o Relatório de Resgate e Soltura de Fauna, em 15 dias foram resgatados 16 iguanas, oito cobras (cinco da espécie papa-ovos, duas corais e uma cobra cipó), cinco mucuras, cinco jacarés e três preguiças. Os animais saudáveis foram soltos em uma Área de Proteção Ambiental (APA). Os feridos receberam os primeiros socorros da equipe de campo e foram encaminhados, posteriormente, ao veterinário, retornando depois ao habitat natural.
De acordo com o coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, as equipes das construtoras que atuam nas obras são treinadas para fazer o resgate, dar assistência veterinária e destinação adequada aos animais capturados. “O objetivo do resgate é diminuir a perda de biodiversidade decorrente de causas naturais ou por ação humana”, explica Campêlo.
A UGPE, segundo informa o coordenador, adota nas obras um robusto Sistema de Gestão Socioambiental. “É uma ferramenta gerencial concebida com intuito de criar procedimentos adequados e padronizar todas as atividades desenvolvidas em obra, em conformidade com a legislação brasileira e as Normas Regulamentadoras (NR), assim como as Políticas de Salvaguardas Ambientais e Sociais do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que financia o programa”, enumera.
Conforme o subcoordenador Ambiental da UGPE, o engenheiro florestal Otacílio Cardoso, as ações reduzem o impacto ao meio ambiente. “É obrigação nossa zelar pela preservação da fauna silvestre. Fazemos isso com toda atenção e o respeito que os animais merecem”, destacou. Os relatórios de resgate de fauna são enviados ao Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), afirma ele, para o monitoramento e gestão das atividades.
FOTOS: Tiago Corrêa – UGPE e Divulgação/Construtora Progresso