Os apoiadores mais radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro, que pediam golpe de estado e intervenção militar foram retirados, nesta segunda-feira (9), da frente do Comando Militar da Amazônia (CMA), na zona Oeste de Manaus. Os atos antidemocráticos duraram cerca de 60 dias.
A retirada foi feita de forma pacífica. A ação se deu em cumprimento à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após os ataques de bolsonaristas em Brasília, no último domingo (8), quando as sedes dos três poderes foram invadidas e depredadas em atos de vandalismo e destruição.
O secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur, explicou que os trabalhos de monitoramento já estavam sendo realizados e a ação de retirada ocorreu dentro da normalidade e de forma integrada.
“O resultado foi a saída pacífica de todas as pessoas. A decisão da Justiça foi cumprida e nós agradecemos aos agentes da Segurança Pública, os órgãos que estiveram com a gente hoje”, disse o general.
A retirada começou antes das 11h, com a participação de negociadores do Exército e da Polícia Militar do Amazonas (PMAM).
Ainda na noite de domingo (08/01), o Governo do Amazonas reuniu o Comitê de Resposta Rápida, no Centro Integrado de Comando e Controle do Amazonas (CICC), para tratar de possíveis manifestações em Manaus e no interior, como as registradas em Brasília.
Ações preventivas foram alinhadas entre órgãos de segurança estaduais, municipais e federais. O comitê monitora as manifestações em Manaus desde novembro de 2022.