O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) pediu a cassação do deputado federal pelo Amazonas, Silas Câmara (Republicanos), por inconsistências nas contas apresentadas pelo então candidato referentes ao fretamento de aviões durante a campanha dele à reeleição.
Segundo o MP Eleitoral, o valor chega a R$ 396 mil, o que equivale a cerca de 12 % dos mais de R$ 3 milhões em recursos movimentados pela campanha do parlamentar.
A realização de viagens curtas a municípios do interior do estado chamou a atenção da procuradora eleitoral auxiliar Lígia Cireno Teobaldo. De acordo com ela, as aeronaves permaneceram menos de uma hora em solo, tempo curto de mais para a realização de campanhas políticas.
Também foi considerada irregular a utilização da aeronave fretada pela campanha para a realização de viagem à capital do Acre, Rio Branco, sem a presença de Silas Câmara e transportando apenas dois assessores de comunicação da campanha. A cidade é base eleitoral da esposa de Silas Câmara, Antônia Lúcia (Republicanos).