Promovendo qualidade de vida para pessoas que ficaram com sequelas da Covid-19, o Projeto RespiraAR concedeu alta a 129 pacientes nesta sexta-feira (15/07), no Centro de Convivência do Idoso do bairro Nossa Senhora Aparecida, zona sul de Manaus.
Coordenado pela Fundação Amazonas de Alto Rendimento (Faar), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o projeto já realizou mais de 125 mil atendimentos e, em maio deste ano, recebeu a visita da Organização Mundial de Saúde (OMS).
“É motivo de muita alegria realizar a alta desses 129 pacientes.Vale ressaltar que mais de 20 mil amazonenses já receberam alta por meio do Projeto RespirAR. No Brasil, ele é o maior projeto que une esporte e saúde, mudando a vida de milhares de pessoas”, destacou o diretor-presidente da Faar, Jorge Oliveira.
“Inclusive hoje, o RespirAR está sendo representado na Europa pelo grupo científico que estuda os benefícios do projeto. Ou seja, o Governo do Amazonas e a população tem um projeto que já é referência mundial para o tratamento pós-covid”, acrescentou Oliveira.
Paciente na Vila Olímpica de Manaus, Deuzinete de Sena, 49, destacou a importância do projeto para sua reabilitação.
“Eu cheguei no projeto de cadeira de rodas, tinha dificuldades de andar por conta das sequelas da Covid e o RespirAR foi essencial para minha recuperação. É gratificante viver esse momento, receber essa alta, porque só quem teve Covid sabe como é difícil viver com as limitações que a doença causa”, ressaltou.
Para o presidente da Agência Amazonense de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental (Aadesam), Erick Alves, o projeto gera um impacto muito grande na sociedade.
“O Projeto RespirAR foi uma ideia inovadora e desde o início dos planejamentos acreditamos nos grandes resultados que traria para população amazonense. Ficamos felizes de contribuir para esse projeto, que tem sido destaque no cenário internacional”, ressaltou Erick.
Unidades
O RespirAR conta com 10 núcleos de atendimentos espalhados pela capital amazonense, entre eles as Policlínicas Antônio Aleixo, Codajás e João dos Santos Braga e os Centros de Atenção ao Idoso (Caimis) Ada Viana e o André Araújo.
Além desses, os Centros Estaduais de Convivência da Família (CECFs) Padre Pedro Vignola, Magdalena Arce Daou e Teonízia Lobo, o Centro Estadual de Convivência do Idoso (Ceci) e a Vila Olímpica de Manaus – onde surgiu o projeto – também são pontos de atendimento.
FOTOS: Djalma Júnior/Secom