Hospital e Pronto-Socorro da Criança Zona Oeste recebe usina de oxigênio

Ampliando o atendimento e a capacidade de produção de oxigênio, o Hospital e Pronto-Socorro da Criança Zona Oeste (HPSC Zona Oeste), localizado na avenida Brasil, bairro Compensa, zona oeste de Manaus, recebeu, nesta terça-feira (26/07), uma usina com capacidade de 30 metros cúbicos (m³/hora).

A entrega do equipamento foi realizada pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) para a unidade, que atualmente consome por semana uma média de 600 m³ de oxigênio. De acordo com a SES-AM, com a usina em atividade será possível produzir, por dia, mais de 700m³ de oxigênio.

Na cerimônia de entrega, o secretário de Saúde do Amazonas, Dr. Anoar Samad, destacou que o Governo do Estado instalou desde o ano passado 29 usinas entre unidades na capital no interior. A ação está inserida no Plano de Contingência Estadual para o enfrentamento da pandemia de Covid-19.

“As usinas de oxigênio são fantásticas, dá uma independência desse gás nobre para a unidade, dando uma segurança muito grande tanto para a gestão quanto para os pacientes”, afirmou Anoar Samad.

Além do HPSC Zona Oeste, novos equipamentos também foram implementados no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) José Lins, no bairro Redenção, zona centro-oeste, e no SPA Enfermeira Eliameme Rodrigues Mady, bairro Monte das Oliveiras, zona norte.

Adaptações

Para receber a usina, o HPSC Zona Oeste passou por adaptações na estrutura, realizadas pelo Núcleo de Modernização da Infraestrutura da Saúde (Infrasaúde) da SES-AM. A diretora do hospital, Liege Menezes, destacou que a usina é um ganho enorme para a unidade.

“Tendo uma usina com certeza vai suprir muito as nossas necessidades em relação à questão do oxigênio, a gente tem condições até de ampliar enfermarias com a rede de gases, porque antes a gente ficava um pouco limitado pelo consumo que a gente precisa ficar realizando constantemente o reabastecimento”, explicou Liege Menezes.

Conforme o órgão, atualmente o Estado conta com 38 usinas em funcionamento, distribuídas em 21 municípios, incluindo a capital. A estratégia de geração independente de oxigênio inclui implantação de usinas em todo o estado, com a meta de somar 75 unidades em operação, por dia de até 36 mil metros cúbicos de oxigênio.