Os bois Brilhante, Corre Campo e Garanhão encerraram, na noite deste sábado (23/07) e madrugada do domingo (24/07), a programação do 64° Festival Folclórico do Amazonas, que reuniu mais de 77 mil pessoas ao longo dos 14 dias de realização do evento. O Festival ocorreu no Centro Cultural Povos da Amazônia, mas o encerramento aconteceu no Centro de Convenções Sambódromo, bairro Dom Pedro, zona oeste da capital.
O evento teve início no dia 10 de julho e, ao todo, contou com 70 apresentações, sendo 64 de grupos folclóricos. O evento foi promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa; e pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
O titular da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Marcos Apolo Muniz, lembrou que o festival não foi realizado de forma presencial nos últimos dois anos em razão da pandemia; mas que agora voltou com força total para celebrar a cultura do Amazonas, além de gerar renda para os profissionais que atuam diretamente no evento.
“Muito positivo [o balanço]. Muita gente envolvida e não são só os artistas que são beneficiados. São as costureiras, os artesãos, os serralheiros, os pintores, os cantores, os ritmistas. Muitas pessoas acabam se beneficiando direta e indiretamente na realização de um evento dessa natureza. A gente alcança, certamente, o nosso objetivo de gerar trabalho, gerar renda, gerar oportunidade”, ressaltou Apolo.
O festival contemplou diversas danças folclóricas nas modalidades dança regional, nacional, nordestina e internacional; garrote regional, tribo, quadrilha cômica, tradicional, de duelo e alternativa; além dos bumbás de Manaus.
Defendendo o item sinhazinha há nove anos pelo boi Corre Campo, Vanessa Costa se disse anestesiada por participar da apresentação após dois anos sem a realização do evento.
“É maravilhoso, na verdade é inexplicável, porque eu vivo um sonho. Eu vivo um sonho há nove anos no Corre Campo. Toda a vez é diferente, toda a vez é um nervosismo, mas quando eu estou dançando eu esqueço de tudo e eu só vivo esse personagem que eu tanto amo”, disse, emocionada.
O decorador Márcio Batera, 47, estava acompanhando com bastante animação o último dia do festival no Sambódromo, e parabenizou a organização do evento por valorizar a cultura amazonense.
“Eu estou achando maravilhoso. Eu espero que o boi cresça cada dia mais, porque a nossa cultura aqui do Amazonas é muito potente e muito emocionante. E está tudo maravilhoso, em paz, segurança, pessoas bonitas e educadas”, completou.
Além de adotar o formato presencial, neste ano, a transmissão do evento foi feita por meio da TV e rádio Encontro das Águas.