O mais tradicional festival folclórico de Manaus inicia neste domingo, 12/6, às 18h, com a tradicional “Festa das Luzes”, momento em que serão apresentados os 144 grupos folclóricos das categorias Bronze, Prata e Ouro do 64º Festival Folclórico do Amazonas. O evento, que é promovido pela Prefeitura de Manaus e governo do Amazonas, acontecerá até 23/6, no Centro Cultural Povos da Amazônia (CCPA), localizado na avenida Silves, nº 2.222, bairro Crespo, zona Sul.
Durante a abertura do festival, que contará com o pocket show de George Japa e Rabo de Vaca, quatorze personalidades do folclore local serão homenageadas pelos relevantes serviços prestados à arte e cultura. São eles: Júlio Barroso, Antônio Alcântara, Rubens Galvão, Raimundo Nonato Bentes, Milton Ferreira, Luiz Gilberto, Adelson Cavalcanti, Carlos Alberto Gomes de Souza, Maria de Fátima Lima da Silva, José Ribamar dos Santos, Antônio Paulo de Almeida, Maria das Graças Costa de Lima, Josefa dos Santos Costa e Ivo Morais.
De acordo com o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), Alonso Oliveira, a ação é um trabalho em conjunto e de apoio à cultura amazonense e de geração de renda. “Esse evento tem tudo para ser um grande sucesso. Promovemos um reajuste que não ocorria há anos. O dinheiro está na conta desses grupos. A Manauscult fez a sua parte”, concluiu Oliveira.
O valor correspondente ao pagamento de apoio financeiro nos termos do Edital de Chamamento Público n° 002/2022 – Manauscult, publicado no Diário Oficial do Município (DOM) nr. 5.328, páginas de 29-35, de 25 de abril 2022, para apresentação dos grupos folclóricos no 64° Festival Folclórico em 2022, foi depositado na conta das ligas e associações folclóricas na sexta-feira, 10/6.
Além das apresentações dos grupos folclóricos, o festival também contará com uma feira de artesanatos comandada pela Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) e um espaço atrativo para crianças (área kids).
Após dois anos, o festival retorna ao formato presencial e volta a ser realizado no Centro Cultural dos Povos da Amazônia (antiga bola da Suframa). A expectativa é de atrair um público de 70 mil pessoas em 12 dias de festival.
Atrações
Quadrilhas, cirandas, cacetinho, tribos, boi, danças nacionais, internacionais e nordestinas serão apresentadas pelos grupos na disputa de suas respectivas categorias.
Neste ano, o corpo de jurados é composto por seis integrantes, todos técnicos e com vasta experiência, sendo teatrólogos, antropólogos, musicistas e historiadores.
Os horários e a programação completa podem ser consultados no Portal da Manauscult, pelo link https://bit.ly/64°FFA.
Gastronomia
Este ano, o governo do Amazonas e a Prefeitura de Manaus inovam com a doação de 30 barracas às instituições sociais assistidas pelo Fundo de Promoção Social (FPS) do Estado e pelo Fundo Manaus Solidária (FMS) do município, que irão compor a feira gastronômica do festival, operando com a venda de comidas e bebidas.
As barracas ficarão localizadas próximas à arquibancada do anfiteatro e funcionarão durante todo o evento, iniciando a venda de produtos às 18h, com preços variando entre R$ 5 e R$ 25.
No cardápio do festival estarão comidas regionais e típicas dos festejos, como bobó de camarão, carne de sol, tacacá, farofa de camarão, milho cozido, pamonha, bolo de macaxeira, cachorro-quente, batata frita, sanduíches, pizza, entre outros pratos.
Grupo de Acesso
Entre as novidades deste ano, atendendo a um pedido dos grupos folclóricos, a Manauscult realizará uma seleção, nos dias 27, 28 e 29 de junho do corrente, para o Grupo de Acesso na categoria Bronze do Festival Folclórico do Amazonas. Serão 40 grupos folclóricos competindo, pela primeira vez, após sete anos de espera por novo cadastro.
Histórico
Desde 1957, o Festival Folclórico do Amazonas reúne as manifestações folclóricas presentes nos bairros de Manaus e tem a participação especial dos bois Garanhão, Brilhante e Corre-Campo.
O festival inicialmente acontecia no centro de Manaus, onde hoje está localizado o Colégio Militar. Após 1979, com a instalação do colégio, ele foi realizado no Parque Amazonense, no Estádio da Colina e no antigo estádio Vivaldo Lima, o “Vivaldão”.
Mas foi na praça Francisco Pereira da Silva, mais conhecida como “bola da Suframa”, que o evento ganhou força e se tornou ainda mais conhecido na cidade. Mais tarde, foi criado o Centro Cultural Povos da Amazônia, que também abrigou a festa por muitos anos.