De acordo com dados da Confederação Nacional do ComĂ©rcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as vendas para o Dia dos Namorados deste ano, a nĂvel nacional, deverĂŁo alcançar R$ 2,49 bilhĂ”es, com queda de 2,6%, descontada a inflação, na comparação com o resultado da mesma data em 2021, que chegou a R$ 2,56 bilhĂ”es. Na contramĂŁo disso, no Brasil, as expectativas sĂŁo as melhores possĂveis para um maior aquecimento no comĂ©rcio, conforme explica a economista e docente da Wyden, Eliane Alves.
âO Dia dos Namorados Ă© uma data que sempre aquece as vendas do comĂ©rcio. A gente tem uma data que traz um movimento e uma demanda maior para vĂĄrios setores da economia. Isso porque temos as compras dos presentes dos casais apaixonados e somado a isso ainda tem muitos que saem para jantar fora, que vĂŁo para barzinhos, alĂ©m de hotĂ©is e motĂ©is, que sĂŁo todos movimentados por esta dataâ, destaca a especialista.
Ela ressalta ainda que a expectativa sĂł aumenta com a flexibilidade das restriçÔes da pandemia. âEste ano, como nĂŁo hĂĄ mais as restriçÔes sanitĂĄrias em relação a frequentar estes ambientes, existe uma grande expectativa para o aquecimento da economia, mesmo com a crise e com a inflação tĂŁo alta. Sabemos que hĂĄ uma tendĂȘncia em se pesquisar ainda mais, mas se espera um Dia dos Namorados mais aquecido do que nos Ășltimos dois anos, em função de todas as restriçÔes da pandemiaâ, afirma a professora da Wyden.
A economista finaliza enfatizando o perĂodo junino como aliado para essa tĂŁo esperada força econĂŽmica. âQuando se fala de SĂŁo JoĂŁo em vĂĄrias regiĂ”es do paĂs a expectativa sĂł aumenta por causa das festas, com vĂĄrios shows para esta data dos namorados. EntĂŁo, tudo isso Ă© um ponto a mais para se esperar um bom fim de semana de muitas vendasâ, conclui.