Nesta quinta-feira (14) é comemorado o Dia Mundial do Café. A bebida é a segunda mais consumida pelos brasileiros, ficando atrás apenas da água, conforme estudo realizado pela plataforma Cupom Válido. Tratado muitas vezes como um vilão para a saúde, o cafezinho pode ter um efeito positivo, dependendo da quantidade consumida.
A nutricionista do Super Nova Era, Lívia Ribeiro, diz que o perigo do café está no exagero. Segundo ela, estudos apontam que mais de três xícaras por dia podem gerar um efeito nocivo para a saúde, causando alterações na pressão arterial, ansiedade, gastrite e azia.
Apesar disso, Lívia Ribeiro aponta diversos benefícios do consumo moderado do café. A principal e mais conhecida vantagem para o corpo é a disposição que o café proporciona, graças ao efeito estimulante da cafeína. Além disso, a bebida faz com que o cérebro fique mais atento, melhorando a atividade intelectual, estimulando a concentração. O café ajuda também na memória, reduz as chances de acometimento do mal de Alzheimer, combate a depressão e melhora as inflamações.
Lívia explica que o café possui também minerais, açúcares, gorduras e aminoácidos que auxiliam no funcionamento do organismo. “Uma linha estudada trata da ação antioxidante do café, por ser uma das fontes dietéticas mais ricas de ácidos clorogênicos. Isso indica a inibição de inflamações e risco menor de doenças cardiovasculares e outras doenças inflamatórias”, frisou.
Ela acrescenta, ainda, que há estudos científicos que mostram que o café auxilia na perda de peso, através da sua ação termogênica. “Existem no mercado, inclusive, opções de café para serem consumidos antes da atividade física”, frisou.
Além da quantidade moderada, Lívia Ribeiro recomenda que o café seja consumido no período diurno. “A partir das 15h, 16h, a orientação é não consumir mais a bebida. Isso porque o cérebro começa lentamente a diminuir a atividade, iniciando o ciclo do sono, levando o indivíduo a dormir por volta das 22h”, detalhou.