Após quase dois anos sem atividades, as operações da Instalação Portuária Pública de Pequeno Porte (IP4) de Novo Airão (AM) foram retomadas neste mês. O Governo Federal, por meio do Ministério da Infraestrutura (MInfra), modernizou as estruturas da unidade, garantindo acesso fluvial mais fácil ao município amazonense, sem a cobrança de taxas, além de melhorar a distribuição de mercadorias e produtos às comunidades locais.
A liberação das atividades é um marco para a região, pois a IP4 beneficia uma população de 20 mil habitantes, sendo que grande parte se desloca pelo município e cercanias por meio de transporte hidroviário. O funcionamento do terminal estava suspenso desde junho de 2020, devido a questionamentos do Ministério Público Federal (MPF) sobre o licenciamento ambiental do empreendimento. Recentemente, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região atestou a validade do documento que permitiu a construção do porto hidroviário, confirmando que a instalação portuária já funcionava de forma segura.
Manutenção
Com a decisão, as atividades puderam ser retomadas agora em abril. A população recebe de volta um terminal 100% operacional. Durante o período sem operações, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) manteve a manutenção do empreendimento, assegurando a conservação do retroporto e das estruturas navais.
Também foram executados serviços de retirada de toras e galhadas, desassoreamento, manutenção do sistema de fundeio, manutenção predial, naval e conservação.
Inaugurada em 2011, a IP4 fica na margem direita do Rio Negro, a 115 km de Manaus. É composta por um flutuante principal, uma ponte fixa e uma ponte móvel, além de um retroporto composto por espaços para a administração, bilheteria, lanchonetes e boxes comerciais.
O terminal beneficia grande parte da população de Novo Airão e região próxima, que utiliza o transporte hidroviário. A IP4 representa um diferencial de segurança e conforto na vida dos ribeirinhos. Antes da construção do local, a população utilizava portos improvisados e sem segurança por estarem próximos a barrancos.