Os medicamentos vão ficar mais caros a partir do dia 1º de abril, quando entra em vigor a autorização de reajuste pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que define o preço máximo ao consumidor em cada estado. Em todo o país, os preços devem subir 10,89%.
A informação é do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma). De acordo com a entidade, o aumento é calculado por meio de uma fórmula que leva em conta a variação da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ganhos de produtividade das fabricantes de medicamentos e variação dos custos dos insumos e características de mercado.
“Os medicamentos têm um dos mais previsíveis e estáveis comportamentos de preço da economia brasileira”, afirmou o presidente-executivo do Sindusfarma, Nelson Mussolini.
De acordo com a Sindusfarma, a recomposição anual de preços definida pelo governo federal poderá ser aplicada a cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro.
“Mas o reajuste não é automático nem imediato, pois a grande concorrência entre as empresas do setor regula os preços: medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (doença) são oferecidos no país por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, informou em nota.