As mulheres estão cada vez mais assumindo o protagonismo no mercado de trabalho. O público feminino está presente em praticamente todos os setores e as empresas cumprem importante papel ao gerar oportunidades de trabalho e de crescimento profissional às mulheres.
Neste Dia Internacional da Mulher (08 de Março), um bom exemplo nesse sentido vem do varejo. O Grupo Nova Era, que atua no Amazonas, Roraima e Rondônia, desenvolve ações que abrem caminho para que as mulheres ocupem espaço em todos os segmentos.
A gerente de Recursos Humanos do Nova Era, Viviane Oliveira, ressalta que faz parte da política interna da empresa gerar oportunidades para todos, independente do gênero. “Se uma mulher possui os requisitos profissionais para atuar no açougue, por exemplo, ela terá a chance de trabalhar no setor, mesmo sendo em uma área que historicamente é predominantemente masculina. No Nova Era, em Manaus, já temos cinco mulheres ocupando postos nessa área”, disse.
Segundo Viviane Oliveira, essa mudança de visão pela qual as empresas vêm passando ao longo dos anos, não é uma questão de discurso, mas sim de estratégia. “Com um time de profissionais diversificado, as empresas passam a contar com pessoas de experiências diferentes e isso tem impacto direto nos resultados. O Nova Era é um exemplo nesse sentido”, destacou.
Um dos exemplos de profissional que lutou e conquistou seu espaço no mercado, é a açougueira do Nova Era, Mônica Arcanjo, que há oito meses trabalha no superatacado. Mônica conta que iniciou na área por acaso. “Eu fui contratada há sete anos para recepcionar os clientes em um açougue, orientando-os sobre os tipos de corte, quais as melhores carnes para determinado prato. Eu só tinha conhecimento teórico. Não sabia nada sobre corte. Com o tempo, comecei a me interessar por aprender mais sobre o assunto. Uma das pessoas que me deu oportunidade naquela foi Newton Silva. Hoje, coincidentemente ele coordena o setor. Nos intervalos, eu entrava no açougue e ficava observando o trabalho, que era feito somente por homens. Eles começaram a me ensinar e, assim que surgiu a oportunidade, eu me candidatei ao posto de açougueira”, explicou.
De acordo com Mônica, no início as pessoas ficavam em dúvida, surpresas por ver uma mulher em um açougue. “Acho que é até natural o impacto inicial, porque todos estavam acostumados a ver apenas homens no setor. Mas isso passa. A mulher é muito capaz e quando alguém duvida ela vai lá e surpreende, seja serrando e desossando uma carne, como é o meu caso, ou comandando um negócio. Espero que cada vez mais mulheres possam se tornar açougueiras ou ingressar em qualquer outra profissão. O importante é podermos ocupar espaços no mercado de trabalho e sermos independentes”, afirmou.
Outro exemplo de mulher que vem se destacando e conquistando seu espaço é a analista da usina de energia solar do Nova Era, Miriam de Moraes. Formada em engenharia elétrica, ela conta que na faculdade os homens eram maioria, mas, mesmo assim, não pensou, em nenhum momento, em mudar de área.
“Eu nunca senti que havia preconceito, mas é claro que em alguns momentos se percebe que há uma dúvida se a mulher é capaz de desempenhar as mesmas funções e pegar no pesado. E somos. Desempenhamos as atividades, como qualquer outra pessoa”, frisou.
Na empresa de energia solar do Nova Era, Miriam é responsável por monitorar todas as subestações. Atualmente, a usina fornece energia para as sete lojas da Barato e Pronto e uma da Lutti by Pátio Gourmet, que também fazem parte do Grupo Nova Era.
Assim como Mônica Arcanjo, Miriam espera que, cada vez mais, as mulheres ocupem os espaços no mercado, com oportunidades iguais para todos. “Que a minha história não seja uma exceção e sim uma constante”, reforçou.