O Amazonas encerrou o ano de 2021 com 36,2% da população ocupada trabalhando por conta própria. Foi a segunda maior proporção do país, atrás apenas do Amapá (38%). A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (24/02) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No Brasil, essa proporção foi de 27,1%. Para as estatísticas do IBGE, uma pessoa é dita ocupada quando exerce uma atividade profissional durante pelo menos 1 hora completa na semana da pesquisa, seja essa atividade forma ou informal, remunerada ou não, e ainda que essa pessoa esteja de férias. Os dados são referentes ao 4º trimestre de 2021, ou seja, de outubro a dezembro.
A boa notícia é que a taxa de desocupação recuou de 13,4 para 13,1 na comparação com o trimestre anterior, de julho a setembro.
Trabalhadores com carteira assinada
No setor privado do Amazonas, 66,4% dos empregados tinham carteira de trabalho assinada no 4º trimestre do ano passado.
Os maiores percentuais de empregados com carteira assinada estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,5%), Rio Grande do Sul (80,9%). Já os menores, no Piauí (48,6%), Maranhão (50,0%) e Pará (51,1%).
Informalidade
Em 2021, a taxa média anual de informalidade para o país foi de 40,1% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (61,0%), Maranhão (60,2%) e Amazonas (59,5%). Já as menores, com Santa Catarina (26,5%), São Paulo (30,4%) e Distrito Federal (31,3%).
Segundo o IBGE, a PNAD Contínua é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no país. A amostra por trimestre corresponde a 211 mil domicílios pesquisados.
Em função da pandemia de Covid-19, o IBGE implementou a coleta de informações da pesquisa por telefone desde 17 de março de 2020. É possível confirmar a identidade do entrevistador no site Respondendo ao IBGE ou via Central de atendimento (0800 721 8181), conferindo a matrícula, RG ou CPF do entrevistador, dados que podem ser solicitados pelo informante.